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Maurice Strong para Collor durante a Rio+20: 'meu chefe'

A cerimônia em comemoração aos 20 anos da Rio 92,  no Riocentro, virou referência para que as nações assumam compromissos mais ambiciosos na Rio+20. O secretário-geral da Rio 92, o canadense Maurice Strong, e o senador Fernando Collor de Mello, presidente do Brasil à época da conferência, trocaram rasgados elogios mútuos durante o evento. Em pelo menos duas ocasiões, Strong se referiu a Collor como "meu chefe" e disse ter tido "o prazer de trabalhar sob seu comando". "Não poderia ter sido um presidente melhor naquela época”. Maurice Strong foi aplaudido de pé após criticar a falta de iniciativas civis e governamentais de seu próprio país.
- Estou impressionado com a liderança do Brasil, mas esse não é o momento só de celebração. Estamos mais longe de um curso adequado do que há 20 anos. Há uma enorme lacuna entre a política e a ciência. Houve bons exemplos, mas em geral, não. O meu próprio país não é um bom exemplo.
Para o ex-presidente Collor, o fato de metas não terem sido atingidas nas últimas duas décadas não impede que a Rio+20 almeje por um planeta mais ambientalmente saudável.

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