O acadêmico Evanildo Bechara voltou ao Rio depois de fazer uma palestra na PUC de São Paulo contando sobre a sinuca de bico em que está a universidade para aplicar, nos cursos que se encerram agora este mês, o decreto que determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. Diz o gramático que, como a nova legislação viola princípios teóricos linguísticos, e na falta de orientação do MEC , as escolas não sabem como proceder. - O decreto anterior, do tempo de Juscelino , era mais inteligente e nada autoritário - diz Bechara . Trocando em miúdos: O decreto da presidente Dilma , que tem umas cinco semanas, obriga as universidades a, nos diplomas, colocar o gênero da pessoa que se forma. Assim, em lugar de dizer "A USP confere o diploma de DOUTOR a fulano de tal ", agora terá de dizer: "A USP confere o diploma de DOUTORA ....", se o formando for mulher. E assim por diante. Para o acadêmico isto se trata, na v