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Toquinho festeja 50 anos de carreira com shows gratuitos no Rio

Toquinho comemora os seus 50 anos de carreira com informalidade e descontração no Espaço Furnas Cultural, com shows nos dias 26 (sábado) e 27 de novembro. Por sinal, na apresentação do dia 27 o cantor e compositor bate um papo informal com o jornalista Pedro Só e a participação do público, antes do show, a partir das 19h.
Toquinho promete um espetáculo ao mesmo tempo grandioso e intimista. A saudação à Bahia, onde tudo começou na carreira de Toquinho, estará presente no repertório do show com sucessos como “Morena flor” e “Meu pai Oxalá”. O compositor e cantor promete ainda, com seu inconfundível violão, transformar o palco em uma sala de visitas, tocando canções que o acompanham desde a infância e que sempre cantou entre amigos. Desta forma, vai interpretando trechos de músicas que curtia muito em sua meninice, tudo de maneira muito natural em um roteiro emocional, dividido em blocos e sem preocupação didática ou cronológica.
“Cada show, para mim, é uma novidade, pois a gente vai construindo o repertório ao mesmo tempo em que sente a plateia”, conta Toquinho. “No caso de Furnas, a diferença é que me apresentarei sozinho, coisa bem rara, pois costumo sempre estar com meus músicos ou com uma cantora; por outro lado, isso permite que eu mostre meu lado instrumentista com mais ênfase”.
Inspirado na vocação e no amor à música, Toquinho ainda prestará homenagens aos mitos de sua adolescência, que vieram a se transformar em amigos como: Tom Jobim, com os clássicos “Este seu olhar”, “Corcovado”, “Eu sei que vou te amar”, “Se todos fossem iguais a você”; Baden Powell, com “Berimbau”, e seu grande mestre Paulinho Nogueira, com “Bachianinha n.º 1”.

Por sinal, foi ao lado de Tom, Miúcha e Vinicius de Moraes que Toquinho ficou sete meses em cartaz, em 1977, no Canecão, em show se que se transformou em álbum antológico e levou o grupo em excursão à França e Itália.
As amizades e parcerias também estão presentes nas canções que fez com Mutinho (“Escravo da alegria”, “O caderno”), com Jorge Ben Jor, na interpretação de “Que Maravilha”, seu primeiro sucesso. Vai cantando e emoldurando seu canto com relatos de fatos referentes aos 50 anos de carreira de forma coloquial, como se convidasse a plateia para o palco, num gostoso papo de amigos.
Alguns solos de violão completam o espetáculo para os cariocas, cujo formato intimista e verdadeiro, traduz a elegância e a beleza da música popular brasileira que o artista acompanha de perto, vendo em Diogo Nogueira o nome mais importante da nova cena musical carioca.
A próxima etapa na carreira do artista inclui a finalização do DVD comemorativo dos 50 anos de carreira.

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