Hoje decidi falar de proporções. Sim, as que damos aos nosso problemas. Seriam eles maiores ou menores do que estamos enxergando? Bem verdade é que ao avistá-los eles são monstruosos. Tão grandes que a gente fica sufocado com sua imensidão. E aí parece que só os enxergamos e tudo o que se tem a fazer é atacá-los com nossa máxima força. Se for no campo sentimental, então, sai da frente. A gente vê o lado de lá nebuloso e se sente pequena diante da impotência da não-resolução. E ferve por dentro. Igual a um caldeirão. Porque a vontade que se tem é a de matar o outro. Metaforicamente. Mas de arrasar. Esquartejar o inimigo. Sem medo de carregar na tinta.É preciso expulsar o que se sente de ruim dentro de nós. E a nossa defesa é sair vomitando tudo. Mas nada como um dia após o outro. O tufão vai virando vendaval e os ventos começam a soprar a nosso favor. E você vê que o que antes o incomodava imensamente, ou seja, quase te engolia de tanta tristeza e decepção, agora não te incomoda