“Homenagens”. Esse é o título do CD que Noca da Portela lança no próximo dia 16 de outubro, domingo, no Renascença Clube, Andaraí. As homenagens a que o artista se refere podem ser a lugares – a Minas Gerais natal, o Rio de Janeiro que adotou como seu, Bahia, São Paulo e Brasília –, assim como pode ser aos parceiros – como Nelson Cavaquinho, Dona Ivone Lara e o acadêmico imortal Arnaldo Niskier –, a famosos e desconhecidos – caso de Tia Surica e do idoso que se exercita diariamente no entorno do Engenhão –, ou mesmo ao próprio samba, que festeja seu centenário e ao qual Noca agradece: “Tudo o que a vida me deu eu devo ao samba”. Mas a verdade é que, para o fã que se delicia ouvindo o CD, quem merece toda e qualquer homenagem é o próprio Noca da Portela. Aos 83 anos de idade e 62 anos de samba, o cantor e compositor merece mesmo ser reverenciado. E é justamente isso que faz Martinho da Vila na apresentação do trabalho: “Noca é um artista muito atuante. Com sambas de enredo seus, v