No início dos anos 80, com o país em gradual abertura política e o pop em ascensão, uma mulher fazia canções em que misturava sonoridades até então inusitadas – e que ganhariam as pistas. A ponto de levá-la a ser apontada como um dos pontos altos do Rock in Rio II e a cantar para um público de 500 mil pessoas na Parada LGBT de São Paulo, em 2001. E chamou a atenção da imprensa antenada e de nomes como Tom Zé , Cazuza e Caio Fernando Abreu , dos quais veio a ser parceira musical. E foi cantada por Ney Matogrosso (“Tudo é amor”, com Cazuza), Elza Soares (“Hino à diversidade, com Glauco Mattoso, na supracitada Parada LGBT), Vange Leonel (“Linha esticada”, com Cilmara Bedaque) e Edson Cordeiro (“Amor de Rua”, com Leca Machado). E quem é essa mulher? É a gaúcha Laura Finocchiaro , que, em fevereiro deste ano, deu início às celebrações por seus 35 anos de carreira com uma série de shows no Rio, de onde andou afastada. E Laura tem se aproximado também de artistas de diferente